Corpo e mente saudáveis...

em sábado, outubro 31, 2009
Jornais, revistas e tudo o tipo de mídia noticiam frequentemente os grandes números de vítimas de disfunções alimentares, umas fatais e outras em estado crítico.
São crianças desnutridas por um fator genético ou falta de condições de ter uma alimentação saudável. São crianças pobres, vivendo em condições miseráveis. Umas, após casos de desnutrição, não sobrevivem. Outras, conseguem escapar e, com auxílio médico, conseguem melhorar seu quadro de saúde.
Outras pessoas são pessoas obesas, acima do que se diz excesso de peso. Umas são levadas a tal estado por pressões psicólogicas: uma depressão muito forte, uma ansiedade desmedida e tantos outros fatores que desnorteam qualquer pessoa.
Então começa a busca pelo emagrecimento, as dietas mais variadas que se pode imaginar, mas nenhuma delas parece surtir efeito. A coisa ficou mórbida, então o caso torna-se cirúrgico. A cirurgia é feita, uns não aguentam, morrem na mesa da cirurgia. Mas, felizmente, outros sobrevivem e começa a readaptação a nova vida, aos novos hábitos alimentares. Pouco a pouco, consegue-se emagrecer e se acostumar a todas as peculiaridades que lhes foi imposta pela vida. Esse é o exemplo do caso feliz. Em outros o indíviduo que sofre de obesidade não tem a sorte de fazer uma cirurgia, enfim. Morrem por algum problema cardíaco, entre outros, já acarretados pela gordura em excesso.
Outras são vitimidas por transtornos alimentares: a anoxeria e a bulimia. Dois transtornos que não são apenas alimentares, também são psicólogico. A discussão para se saber qual é a causa para tantas jovens e até mulheres de certa idade se deixarem levar por essas duas doenças. Será a mídia? Será um transtorno psicólogico apenas, sem nenhuma influência externa? Serão as pressões do trabalho, dos amigos, do namorado? Será a distorção, a falta de amor próprio para consigo mesma?
É fato que a mídia mostra, a mídia induz, cria tendências e inventa moda. Sem dúvida, de uma forma ou outra, isso nos balança. E, para quem tem uma mentalidade mais vulnerável, já sofre por pressões psicólogicas tanto internas como externamente, é óbvio que isso não poderá resultar em algum benéfico.
Começa, então, a obsessão por uma beleza, por uma perfeição estética. Umas param de comer, outras comem compulsivamente, mas expelem vomitando ou usando laxantes. Se acham muito mais gordas do que de fato são. Tem uma imagem distorcida delas mesmo. Querem ficar como a tal modelo, a tal atriz. Há culotes, estrias e uma verdade bolsinha ao redor de suas barrigas, segundo a visão delas. E tudo isso pode começar com um leve comentário: "Nossa, como você está gorda, fulano (a). O que está acontecendo com você?"
Sinceramente, quem bem soubesse não faria esses comentários, de cara, inofensivos, mas só quem os recebe é que de fato sabe o que surtiu em si, em seus pensamentos, ao ouvi-los.
Ninguém sabe como o outro está se sentindo, para, de uma hora para outra, jogar na cara dele a sua opinião, muitas vezes chocante para quem receberá. Ninguém sabe se o outro já não está sofrendo com as próprias pressões, com o trabalho que exige demais dele, com os amigos que a todo momento fazem piada das suas gordurinhas e ainda vem um estranho, ou no máximo um colega, e resolve fazer tal comentário. Ah! Acho que é desnecessário.
Tudo bem, se o excesso de peso do tal amigo/colega/conhecido se tornar algo que cause mal para ele, em termos de saúde e bem-estar, tudo bem, mas temos que ter tato ao falar, temos que sondar o interlocutor, para que não o machuquemos ao invés de ajudá-lo.
Portanto, acho que se houvesse uma melhor condição de vida em nosso país, se nós podéssemos ter uma boa alimentação, todos, independente de classe social, muitos casos de desnutrição seriam eliminados. Nos casos que não são causados por uma má alimentação, um acompanhamento médico, uma orientação por esses profissionais ajudaria extremamente na prevenção ou recuperação da pessoa desnutrida.
No caso da obesidade, poderíamos ter uma reeducação alimentar, todos, para que pudéssemos ter uma vida mais saudável e, portanto, mais livre de excessos. Porém, nos casos que diz respeito à genética, só um maior auxílio médico, exames, tratamentos para que o obeso pudesse ser encaminhado a um processo de emagrecimento, para uma melhora da saúde dele e, também, da autoestima.
No casos dos transtornos alimentares seguidos dos psicólogicos, o ideal seria eliminar esse culto exarcebado a perfeição de corpos, a uma beleza baseada em um corpo excessivamente magro e tudo o mais. Todos temos nosso estereotipo. Uns são magros, outros são baixos, gordinhos, mas somos todos seres humanos com sonhos e metas, porém não podemos esquecer nunca de que nossa meta é sempre a saúde, a uma mente e corpo saudáveis.
Levando em conta tudo isso, devemos nos amar e nos cuidar, sim, mas com consciência e sanidade. Vendo se é necessário tudo o que se está fazendo, se é saudável os caminhos por onde se está trilhando.
Atentemos para as opiniões e críticas, analisemos com cuidado para que não sejamos tragados por algo falso e sem fundamento.
Tenhamos um corpo e mente, verdadeiramente, saudáveis.

(Erica Ferro)

Um comentário:

Jééh disse...

é essa questão se torno um problema de propoção mudial, a busca pelo o corpo perfeito, como a auto-estima nem sempre tão alta, graças a deus eu nunca precisei fazer qualquer tipo que seja de dieta, mas confeço que meus habitos nem sempre são saudáveis, pois não sou adepita de comidas saudaveis, mais pra quem tá um busca do emagracimento a qualquer custo eu indico O vendedor de Sonhos-A Revolução dos Anonimos creio que esse livro vai lhe apresnetar vc de uma meneira que vc nunka pensou olhar ^^

 
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